domingo, 27 de abril de 2014

Vamos conservar o nosso planeta!


No passado dia 22 de abril comemorámos, no CCMI, o Dia Mundial da Terra. A data surgiu nos Estados Unidos, na década de 70, quando o senador Gaylord Nelson organizou o primeiro protesto nacional contra a poluição. Mas foi só a partir da década de 90 que a data se internacionalizou.

Especialmente neste dia é importante reconhecermos a importância do planeta, refletirmos e consciencializarmos a população sobre o que podemos fazer para ajudar a mãe Terra e, nos comprometermos a preservar e a zelar as belezas naturais que nos rodeiam.
Os crescentes problemas como catástrofes e tantas outras tragédias climáticas devido a ação direta e irresponsável do homem já causaram danos irrecuperáveis e incalculáveis.

No dia 22 de abril o CCMI viveu um dia cheio de atividades que nos consciencializaram, mais uma vez, para a problemática ambiental que o nosso planeta enfrenta e, nos ensinaram/relembraram alguns comportamentos que devemos adotar de modo a preservarmos o planeta em que vivemos, tais como:

·         Palestras:

- a Simlis deu a conhecer o importante trabalho desenvolvido pela ETAR no tratamento das águas residuais, bem como, as características dos ecossistemas ribeirinhos e o papel da ETAR na preservação destes ecossistemas;
 






- o Grupo Lubriflores e Lubrigás divulgaram e mostraram as novas tecnologias, na área da indústria automóvel, desenvolvidas para a redução da emissão de gases poluentes para a atmosfera e para uma maior eficiência energética dos veículos.

 


·         Ateliers:

- O Clube Missão Up – Brigadas Positivas elaborou tintas ecológicas a partir de cola branca, alimentos e especiarias, para os alunos do pré-escolar pintarem uma tela gigante com desenhos alusivos ao meio ambiente. E que bonitos desenhos eles fizeram!!!


 
 
- A ENERDURA mais uma vez colaborou conosco na divulgação da aplicação da energia solar em diversas tecnologias;
 
 
 
 
 
 
 

- Diversos professores do Instituto Politécnico de Leiria, desenvolveram atividades que fascinaram os nossos alunos, tais como, mover um carrinho através da energia do hidrogénio; produzir biodiesel; construir fornos solares através da reutilização de materiais – até foi possível preparar umas deliciosas pizzas para o lanche; monitorizar a qualidade do ar no recinto do colégio;
 




 

- A "Verde Narrativa”, também nossa encarregada de educação mostrou-nos como podemos transformar, de forma fácil e rápida, uma t-shirt velha num belo saco e, como produzir “Bombas de sementes”, para reflorestar o nosso país.








- O Centro de Interpretação Ambiental de Leiria, os alunos do pré-escolar e do 3.º ano colocaram mãos à obra e através da utilização de algumas plantas produziram tintas que lhes permitiram elaborar belos e criativos desenhos num atelier intitulado “Do almofariz à tela”;

·         Peddy paper ecológico – porque a brincar também é possível aprender a cuidar do nosso planeta;

·         Desfile de fatos realizados com a reutilização de roupas usadas e aparentemente sem utilidade.

·         Exposições sobre diversas temáticas relativas aos problemas ambientais (efeito de estufa/ aquecimento global, destruição da camada do ozono, degradação dos recursos hídricos, abrasão marinha da costa litoral,…) que afetam atualmente o nosso planeta e estratégias para reduzir esses problemas (desenvolvimento de energias renováveis, desenvolvimento de uma agricultura sustentável, adoção de hábitos diários que melhorem a eficiência energética da tecnologia que usamos,…)



E quase ao final do dia, os alunos que integram o Clube Missão Up – Brigadas Positivas e os alunos do 8.º ano realizaram uma visita de estudo às instalações da empresa Martos, em Colmeias (pertencente a um dos nossos encarregados de educação). Foi possível observar a enorme riqueza que as árvores representam para nós, pois nesta empresa, os pinheiros das nossas florestas são aproveitados para obter madeira para construção de mobiliário, paletes; alguma casca destas árvores é encaminhada para a produção de energia a partir da biomassa, outra é exportada para o cultivo de plantas e para jardins; os desperdícios de madeira são triturados e, por diversos processos são transformados em pellets – usados na produção de energia para o aquecimento de água e de casas, com a vantagem de emitir menos CO2 para a atmosfera.  




Foi realmente um dia muito enriquecedor para todos nós!!

Que o pensamento de James Dean sirva de inspiração e desperte em nós o zelo, o fascínio e o amor pela amada mãe Terra:

“Também me tornei próximo à natureza e agora sou capaz de apreciar a beleza com a qual este mundo é agraciado”.

Sejamos fiéis protetores da mãe Terra, nossa casa, pois a nossa sobrevivência e de todos os seres vivos depende da atitude responsável e consciente de todos e de cada um.

Façamos a nossa parte! A mãe Terra agradece!


 
O importante é passar a mensagem da importância de cuidar do nosso planeta, afinal esta é a nossa casa!

O CCMI continua a colaborar com a Campanha “Papel por alimentos”!


 
O Clube Missão Up – Brigadas Positivas, ao longo dos últimos meses tem recolhido papel usado para apoiar a Campanha “Papel por alimentos”, dinamizada pelo Banco Alimentar Contra a Fome, tendo conseguido, até ao momento, entregar 913 Kg de papel ao Banco Alimentar de Leiria. É de relembrar que cada tonelada de papel recolhido equivale a 100 euros em produtos alimentares básicos.
Assim, o nosso contributo representa uma enorme ajuda para que muitas famílias possam ter acesso a alimentos básicos e essenciais para a sua saúde.
 


Tudo isto apenas é possível com o apoio dos nossos alunos, que cada vez mais têm o cuidado de colocar o papel no papelão presente na sala de aula e, não no lixo comum; dos pais/familiares que cada vez mais encaminham o papel usado para o CCMI; de algumas empresas que têm colaborado ativamente nesta campanha, tais como a La Redoute; das Irmãs da nossa Congregação que cuidadosamente guardam todo o papel que já não necessitam para nos apoiarem nesta missão.

 Relembramos que o cartão e o papelão não poderão ser encaminhados para esta campanha.
 
Papel que poderá ser entregue:
Papel que não é aceite:
  • Jornais/revistas
  • Fotocópias
  • Papel de rascunho
  • Impressos  e folhetos publicitários
  • Envelopes
  • Papel de fax
  • Papéis timbrados
  • Arquivos mortos
  • Cartão e papelão
  • Papéis plastificados
  • Papéis metalizados
  • Papéis parafinados, papel vegetal, fotografias
  • Fitas adesivas
 

 

 
O seu papel continua a ser essencial na luta contra a fome!

domingo, 6 de abril de 2014

Visita de estudo à Valorlis!


No dia 1 de abril, no âmbito do Projeto Missão Up | Unidos pelo Planeta, os alunos de 8º ano e do Clube Missão Up – Brigadas Positivas realizaram uma visita de estudo às instalações da Valorlis. Os alunos tiveram a oportunidade de conhecer um pouco mais sobre a história, objetivos e importância desta empresa na manutenção do equilíbrio dos ecossistemas da nossa região.

A Valorlis - Valorização e Tratamento de Resíduos Sólidos, S.A., criada a 6 de agosto de 1996, é uma empresa participada pela EGF - Empresa Geral de Fomento, S.A. e pelos municípios da Batalha, Leiria, Marinha Grande, Ourém, Pombal e Porto de Mós.



Esta empresa permitiu uma mudança muito importante na qualidade ambiental da região, procedendo ao encerramento de todas as lixeiras existentes nos 6 municípios, e organizando um sistema de recolha seletiva de resíduos para posterior reciclagem e um sistema de tratamento e destino final dos resíduos sólidos urbanos através da construção de um aterro sanitário e recentemente de um CVO (Centro de Valorização Orgânica).
 

Os nossos alunos visitaram as instalações de triagem dos resíduos sólidos urbanos que serão posteriormente encaminhados para a reciclagem. É necessário separar o papel/cartão do plástico e do metal, e em relação aos plásticos é necessário separá-los de acordo com as várias categorias (sacos de plástico, embalagens, pacotes de leite e sumos, …).
 
 
 
No fim da separação, todos os resíduos são captados em fardos para mais facilmente serem transportados até à empresa de reciclagem. 
 
 
 
  
 
 
Foi ainda possível observar de perto o aterro sanitário, para onde são encaminhados todos os resíduos que colocamos no contentor do lixo comum. Diariamente, chegam a este local toneladas de resíduos, muitos dos quais poderiam ter sido encaminhados para a reciclagem. A partir daqui estes resíduos não terão mais qualquer utilidade para nós e ficarão neste local durante centenas de anos em decomposição. O mau cheiro era intenso e a quantidade de gaivotas que procuravam alimento fácil era enorme. Durante e após a acumulação de resíduos, a Valorlis faz a recolha de biogás (metano e dióxido de carbono) para a produção de energia elétrica, reduzindo assim a libertação de gases com efeito estufa. As águas lixiviantes também são recolhidas e encaminhadas para a ETAR municipal (ETAR Norte do Coimbrão).





A célula que observámos irá encher-se em 2 ou 3 anos, posteriormente esta vasta área poderá ser um jardim, mas nunca se poderá construir edifícios ou plantar árvores.
 
 
 
 
 
 
 
 
O aterro sanitário não é o destino final ideal para os resíduos que produzimos diariamente e, por isso, devemos promover cada vez mais a separação de resíduos em nossas casas, para posteriormente serem reciclados.